domingo, 19 de outubro de 2008

PARCERIA OU ISOLAMENTO?




De todas as cidades do Rio de Janeiro, Campos é o único município do estado que corre o risco de ficar isolado do governo federal pelos próximos quatro anos. E antes que digam que estou fazendo terrorismo político, quero deixar claro que baseio esta impressão apenas na comparação entre a falta de investimentos da União no período governado pelo casal Garotinho, com a montanha de recursos que o governador Sérgio Cabral está recebendo, em apenas dois anos de mandato, para pulverizar obras na capital e no interior.

Além disso, o presidente Lula repetidas vezes afirmou que o diálogo com a governadora Rosinha Garotinho era ruim. “Tudo parecia uma disputa. Agora, é só pegar o telefone, ligar para o Sérgio Cabral, dizer que penso em tal coisa e fazer”, palavras de Lula a um jornal de circulação nacional.
De fato, em mais de 30 anos acompanhando a política brasileira, e em particular a do Estado do Rio de Janeiro, nunca vi tamanha cizânia entre os governos federal e estadual.
Nem mesmo na época do governo Leonel Brizola estivemos tão isolados do poder central. O velho e sábio caudilho tinha a exata medida de suas responsabilidades com os milhões de cariocas e fluminenses, e jamais permitiu que suas ambições de chegar ao Palácio do Planalto fossem maiores que os interesses da população.

Este talvez tenha sido o principal erro do ex-governador Anthony Garotinho e de sua mulher, Rosinha. O interesse pessoal, a busca pela carreira política e a sede de poder ultrapassaram os limites do bom-senso, expondo a população do Rio de Janeiro a uma situação de refugiado político em sua própria terra natal. Rosinha buscou o confronto e Sérgio Cabral o diálogo. Quem está com a razão?

Se ainda restam dúvidas, os números estão aí mesmo para comprovar. Nos próximos dois anos, o Rio de Janeiro se transformará num imenso canteiro de obras, com investimentos públicos e privados que podem chegar a R$ 122 bilhões. Este é um ciclo de desenvolvimento que o nosso Estado só viu igual no governo Carlos Lacerda.

No domingo, quando o eleitor campista decidir quem irá representá-lo pelos próximos quatro anos, estará fazendo também uma escolha sobre o modo de relacionamento que deseja entre a sua cidade e o governo federal. Com trabalho e parceria, é muito mais fácil encontrar soluções para os problemas de saúde, educação, emprego, habitação e transportes, por exemplo. Mas se a opção for pelo confronto, então é melhor esperar sentado até 2012.

3 comentários:

Anônimo disse...

DOS VÁRIOS RECURSOS QUE CAMPOS PERDE DO GOVERNO FEDERAL ACONTECE PELAS DÍVIDAS DA PREFEITURA EM VÁRIOS SETORES ADMINISTRATIVOS, POR ISSO SUA INCAPACIDADE DE CONSEGUIR PARCERIAS E RECURSOS DO GOVERNO FEDERAL...ESSA É A DIFERENÇA DO RIO, ONDE NÃO HAVENDO DÉBITOS COMO CAMPOS, CONSEGUE INVESTIMENTOS E PARCERIAS COM O GOVERNO FEDERAL...VAMOS ESCLARECER DIREITINHO,OK?!

Anônimo disse...

Querido isso foi na era Garotinho se atualiza, Garotinho não pagava INSS. FGTS alías paga mesmo só a boca de urna, nisso ele investe.

Anônimo disse...

Ao primeiro anônimo, vc decorou o texto de Rosinha??? Fez o mesmo curso de teatro que ela??????
Acorda!!!!!!!!! Esses débitos são de anos a fundo... dividas que foram herdadas do candidato a prefeito de CAMPOS, GAROTINHO!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Pois caso a COISINHA, ganhe a eleição, que isso não aconteça.... seu maridinho que vai ser o prefeitinho!
BASTA GAROTINHOS!!!!!!!!!!!!111

LEVANTE A BANDEIRA E ABRA O CORAÇÃO, VOTE 12!!! PELAS CRIANÇAS... VOTE 12, PELOS JOVENS.... VOTE 12 PELA PAZ!!!!!!!!!!!